janeiro 09, 2011

Sempre ao seu lado

Obs: Esse texto já tem alguns anos, mas apresenta pequenas modificações.




É interessante a forma com que lidamos com quem a gente ama, principalmente se for um amor canino. A capacidade que um cão tem de amar o seu dono, ou amo, como queira, é impressionante.
Há quatro anos perdi meu cão vítima de um assassinato terrível a base de veneno e vidro englobados em carne moída. Só eu sei tamanha que foi a minha dor. Flashbacks e mais flashbacks passavam pela minha cabeça. Lágrimas escorriam sobre meu rosto. Esqueci do mundo por dias, pois só pensava nele.
Quantos momentos de alegria e tristeza eu passei ao lado dele? Quantas vezes ele me mordeu e eu o mordi nas nossas brincadeiras de luta? E os banhos? Cada banho era uma briga, uma eternidade.
Polar era o seu nome, a sua identidade. Comprei-o em 2004 depois de muita negociação. Passava por ele no Pet Shop e ficava a brincar com ele, até o momento que o dono da loja perguntava se eu não tinha nada a fazer. Entretanto, no outro dia eu estava lá de novo até juntar o dinheiro para poder comprá-lo.
Meu amor por ele é eterno e sempre que eu puder chamar ”Polaarr, neguim!” sei que ele virá correndo para mim e darei um grande e confortável abraço, mas sempre dizendo:
-Te amo muito, Polar.
E ele sempre responderá com um latido e não há ninguém que o silencie em mim.

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