dezembro 27, 2010

Bipolaridade amorosa



Maltratado... Maltratado...
Debruço-me sobre o travesseiro. Nostalgia freqüente. Surto de um apaixonado desapaixonado.
Viro-me em direção ao teto. Olho para todos os lados a que tenho permissão. Lembranças e mais lembranças vêm a minha cabeça.
 Branco.
Nenhuma atitude ou gesto que eu poderia fazer, ou ter feito, surge na minha cabeça.
Coração bate... Bate... Cada vez mais rápido e de forma dolorosa. Uma dor que me faz arder por dentro, como se meu sangue, de repente, tornou-se um ácido super-forte.
As lágrimas descem sobre meu rosto. Desespero e inconstâncias. Bipolaridade amorosa.
Perguntas do tipo:
Será que ela ainda gosta de mim?
Será que sou o melhor para ela?
Saco... Nostalgia fétida. Que se dane a paixão. Quem necessita dela? Tolos que se deixam levar por ela. Fui um idiota em acreditar nessa “magia”. NÃO HÁ MAGIA!
Deixa de ser cego, seu idiota. Tudo aquilo não passou de uma simples ilusão.
Não!
O que estou pensando?
É lógico que o amor existe. É lógico que a paixão existe. Inúteis e desalmados são aqueles que não acreditam no impossível nem no possível. Não é o fato de ser uma abstração que não irá existir. Você pode sentir o ódio, mas eu, o amor.
Chega dessa bipolaridade amorosa.
CHEGA!

2 comentários:

  1. Verdadeiramente bipolar!Porém nos traz reflexões bem coerentes sobres as nossas próprias relações.

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  2. Bastante sugestivo, a começar pelo título. "Bipolaridade Amorosa" um sentimento constante na maioria das pessoas. Sentimentos se confudem a cada instante...
    Amei o texto.!
    Beijos.! ;*

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