A vergonha nos intimida... Petrifica-nos.
Muitos nunca se deram conta da quantidade de aventuras ou ações que deixamos de fazer por conta da vergonha ou timidez, que para mim é a mesma coisa. Eu mesmo já fui vítima de tais acontecimentos, como chegar numa garota – gatíssima-, que, por sinal, me arrependo até hoje, ou como deixar de fazer “putaria” (desculpe-me pela palavra, mas é necessária) com os amigos num bar derrubado, onde o que importa é se tem cachaça. Às vezes, me arrependo, outras... Não.
Bem, não venho aqui escrever um texto sobre arrependimento, e sim sobre vergonha. Mais precisamente, vergonha de amar.
CAIA NA REAL! A maioria das pessoas sente vergonha de amar. Você já percebeu? Tomara que não, pois se não meu texto não terá fundamento para ti.
Por que demoramos tanto dizer um “eu te amo”, mas sem vulgarizar? Simplesmente, vergonha. A maior vergonha de todas é o amor, pois a sua imensidão faz jus ao “tempo de superação”, que, às vezes, é muito chato, muito mesmo!
Diante disso, pode-se visualizar o quão somos inconstantes frente ao amor. Morro de rir quando esse é o assunto, pois, depois de tantas “quebradas de cara”, vejo o amor como algo cômico da vida, mais uma fase a ser separada, podendo ser sozinho, amor platônico, ou em grupo, quem sabe...
Dizer um “eu te amo” vergonhosamente é dizer um “eu te amo” sem vulgarizar. Frases curtas, mas intensas, quando vulgarizadas, levam ao lixo, ao ócio poético, ao “anti-ode”.
Quer saber... Diga o que quiser, mas agüente as conseqüências de uma vergonha oculta, mas sem sentido, sem sentimento. A VIDA É SUA!