setembro 25, 2010

A busca por um amor.

Paciência... Paciência... Espero ansiosamente por um encontro que me leve ao êxtase do meu prazer. Por que é tão difícil sentir aquela paixão surreal? Será apenas pelo fato de ser surreal?

A busca incessante por esse amor tem me trazido problemas, às vezes irreversíveis, pois afetam diretamente meu subconsciente, resultando em mudanças nas minhas virtudes e inconstâncias, mudanças que vêm por micelas de medo e, consequentemente, cautela.
Posso dizer que já sofri muito por amor, muito mesmo. Apenas o fato de passar seis anos da minha vida gostando (ou melhor, amando) sem ao menos ficar com ela, e detalhe, ela sabia e pisava no meu amor de forma incondicional. Dor. Resumo de seis anos de uma vida que seria levada adiante sobre medo, angústia e cautela.
Sonho com uma mulher “ideal” que apresente caráter, maturidade e um fluxo intenso de consciência, que poderá utilizar no futuro evitando o sofrimento dela e o meu. Sonho com uma mulher que não precisa ter muita experiência, mas o que já tem, sabe utilizar, não importando o quão de efêmero seja. Enfim, a solução é esperar de alma tranqüila, corpo mole e de peito aberto.
Como dizia uma grande amiga minha “esperar a pessoa certa é como sentar para ver o pôr-do-sol, sabendo que ele vai se ‘esconder’, não dependendo de você, mas precisa estar de olhos bem abertos para apreciar a imagem”. Lindo, não? Responderei quando achar meu amor completo.



P.S.: Esse sofrimento de seis anos é apenas um dos que ocorreram na minha vida. Daí, já se tira o quanto foi perturbada.

Eduardo Mulato

setembro 22, 2010

Diálogo de Loucura II


É impressionante como ultimamente venho sendo vítima de chacota de uma piveta (se ela me ouvir falando isso...) sendo chamado justamente de – LOUCO.
Pode uma ela estar fazendo uma coisa dessas? Morro de rir, mas é verdade. Contudo, sabe o que é pior? Eu estou dando cabimento a ela. Nunca, em toda a minha pequena e humilde vida, fui julgado como louco no sentido literal. Isso é bom, muito bom.
Faz muito tempo que não fico instigado a discutir assuntos que pra ela não tem a menor importância, mesmo assim, é bom. Ela me ouve como se apresentássemos em um vácuo onde só é possível ouvir minha voz. Atenção, essa é a palavra que devemos ter com os outros.
Tenho o costume de jogar palavras e ensinamentos ao léu na intenção de que alguém faça proveito na sua vida, utilizando como ensinamento, meio de maturidade, ou para promover o bem, espalhando, também, seus outros ensinamentos. Está ficando meio complexo, não?
Entretanto, gosto de lembrar que o bem do próximo pode levar ao seu bem também, pois, de acordo com Jean-Paul Sartre “o inferno são os outros”, mas, renegando ao máximo esse inferno, podemos nos superar.
E agora, piveta? Concluiu que sou doido de pedra? Que bom...

setembro 21, 2010

Desatoloando o sobrecarregado

Fico a me indagar se são todas as mulheres que possuem complexos de inferioridade ou algo parecido. Não costumo generalizar, mas é o que está parecendo. Se nós homens, sinceros lógico, dissermos que adoramos vocês, por que duvidar? Engraçado que quando não é oito, é oitenta.
Chega dessas suas besteiras. Será possível que é necessário um monólogo interior para resolver tal conflito? Poupe-me da sua autoflagelação. Poupe-me das suas infantilidades constantes. Cresça. Onde está a sua maturidade quando ficava a se vangloriar.
Pare. Estás apenas a me decepcionar e a diminuir o meu carinho por ti. Não me chatei mais. Não se afaste de mim nem recuse abraços meus, que são apenas sinceros.
Não vou viver por detrás de mim mesmo. Viva sua vida, mas com maturidade suficiente para aprender a perder de modo mais “adulto”, que é o que você está precisando começar a se formar.
Não jogue baixo, pois também sei jogar muito bem, modéstia a parte.


Eduardo Mulato

setembro 19, 2010

Post de agradecimento

Como vocês podem notar, o blog está de cara nova.
Obrigado, Moisés do Vale pelo trabalho e por praticamente me obrigar a escrever um post só sobre isso.
Enfim, Muuuuito obrigado mesmo.

Sigam Moises do Vale no twitter @zesdovale. Ele é bonitão. kkkkkkkk...
P.S.: Quando eu precisar de novo eu peço, beleza?!

setembro 18, 2010

Diálogo de Loucura

Acham que tenho cara de besta, de louco? Não se enganem. São vocês os loucos.
Defina loucura, amigo... Se você apenas acha que são aqueles que contrariam a razão, está certo... Sou louco. Sou louco por fugir das suas definições, por fugir de um sistema que nos destrói, mudando privilégios e conceitos? Sou louco apenas por ser EU?
Desculpa meus pensamentos, embora singelos. O julgamento particular não participa da minha vida. Não pretendo arrepender-me de nada, nada. Utilizo o velho clichê “prefiro arrepender-me do que fiz a arrepender-me do que não fiz”. Pensamento simples, mas correto. Dizer que espera “profundamente” de que não haja volta é mentir para si. Simplesmente, não se engane. Será pior. Você está consigo o que já é suficiente.
Todos necessitam de um momento “sozinho”, de espaço, de maturidade, de RESPEITO. Se aspirar a isso também é loucura, desculpa, mas é o que eu quero. Não adiantará fugir dos braços de Morfeu ou chorar, não podemos voltar no tempo. Entretanto, se pudéssemos, não voltaria para mudar nada na nossa história, mas alteraria outras que afetariam os meus ideais de hoje.
Apenas peço desculpa pela minha vulga “Loucura”.
Eduardo Mulato do Vale

setembro 09, 2010

Apenas seu...

     Que olhar. Tento desvendar o que se passa na sua cabeça. Nada sei, nada.
     Ao ser visto de um modo, é uma visão, de outro, miragem.
     Tento chegar a realidade, apenas almejo.
     É ótimo sonhar junto a ti, é ótimo enamorar teus labirintos, com micelas de virtude e de sadismo. Como você é sádica, menina...Quem me dera se fosse apenas sadismo.
    Tolerância zero
    Mas que olhar...Transforma o óbvio num segredo criptografado, transforma o perto num imenso infinito, transforma o tempo em algo efêmero, indispensável.
    Afinal, que olhar é esse?

setembro 06, 2010

Sofrimento tolo e heróico

Quando será que alguém descobrirá o que fazer para não sofrer?
Sofrimento. Essa é a palavra da humanidade.
Por que gostamos tanto de sofrer? Será que somos todos masoquistas?
Meio hilário, não acha?
Não. Não acho.
Você acha hilário ver a destruição dos povos através de genocídios, através da mídia, que tenta convergir vossos ideais e vossos pensamentos para que não haja diferenças entre as mentes, encerrando, assim, a famosa seleção intelectual?
Você acha hilário visualizar diariamentes várias pessoas sendo vítimas de holocaustos?
Quem sofre, também, não acha engraçado.
Desculpa-me, mas você já tornou-se um alienado, mais um brinquedinho do sistema, seguindo o idiotismo do senso comum.
Sofrimento leva-nos à adaptação. Sofrimento leva-nos ao amadurecimento, à mudanças de personalidades, às vezes não aceitas por alguns.
O acaso de uma situação desesperada, involuntária e virulenta, poderá mudar, independente de quanto dure, uma vida por completa, uma cultura milenar, uma base constituida por bilhões de ideologias e de sentimentos.
O sofrimento leva-nos a mergulhar em meditações cuja a natureza não se é possível adivinhar, o que leva a passarmos um pelo outro e não enxergarmos o sofrer do próximo.
Minha'lma vive sob constantes mutações. Minha'lma se abisma em silêncio e em espanto com este vulgo "mundo medíocre", citado em textos anteriores.
Sofrer sozinho, traz à tona, o sentimento de um mundo completo. Parece ser um ato heróico, mas é, apenas, tolice.



                                                                              Eduardo Mulato do Vale

setembro 03, 2010

O silêncio de uma madrugada

Chegam momentos do dia que você fica sem saber o que falar e o que discutir. Fico a esperar o sono, que teima em não invadir-me. Passo a escutar um nada, um vácuo abaixo da estratosfera de um subconsciente que não é o meu.
Movimentos na rua. Maconheiros a fumar. Escuridão que torna o ambiente o mais sepulcral possível. Não há santos nem anjos que levem a libertação de espíritos da madrugada. Mas, afinal, quais são os segredos de uma madrugada?
Acabo de ouvir um barulho na cozinha. Coração passa a disparar. Outro barulho. O que está acontecendo? Vou adentrar a casa para voltar ao meu ócio relaxante ou continuo numa pressão sistólica descontinua? Não importa. Aproveite o silêncio da madrugada que assolam os seus ouvidos, os seus sentidos em geral, até você perder a consciência e ir direto a um mundo onde não se sabe como chegaste lá.
Tentei refletir sobre o que se passa em uma madrugada. Tentei descobrir-me em uma madrugada. Desfrutei e desabrochei meus sentimentos. Deixei-me levar ao máximo pela intuição. No fim, tudo convergiu para o NADA.
Acho que o “silêncio” já não e mais silêncio, e sim perturbação. Acho, também, que a “madrugada” já não é mais madrugada, pois o crepúsculo matutino veio a iluminar meus olhos e as minhas inconstâncias.
Mas, afinal o que acontece sob o silêncio de uma madrugada?